Thabor

Conheça aqui essa residência dos Arautos do Evangelho

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Salve Pater Salvatoris: hino em homenagem a São José

19 de Março comemora-se a solenidade do padroeiro da Santa Igreja Católica, esposo de Maria Santíssima e, mais do que tudo, pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo: São José.

Os Arautos do Evangelho, no Thabor, há alguns dias começamos a novena para honrar e pedir a intercessão desse grande santo. Formados diante de uma imagem que piedosamente o representa, recitamos a ladainha e outra oração dedicadas a São José.

Também por estes dias, um conjunto de membros do coro do Thabor gravou, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, um canto em louvor a São José, cuja letra, por tratar-se de um canto gregoriano,  é em latim e, por isso, a traduzimos abaixo.

Aproveitamos então este post para compartir algumas cenas da novena, com o fundo musical da interpretação desse belo gregoriano. E para os que se animem a cantar conosco: não é dificil; sigam a partitura, pois quem canta, reza duas vezes! –  dizia Santo Agostinho.

 

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Tradução do texto latino:

Salve pai do Salvador, José tão amável. Salve custódio do Redentor, José tão admirável. Salve esposo da Mãe de Deus, José homem angélico. Salve hóspede do meu Jesus, José homem seráfico.

Pelas preces e entranhas de Maria, tua Mãe, pelos cuidados e desvelos de José, teu Pai, fazei Jesus que possamos Vos contemplar na glória e possuir, pela eternidade, a Pátria Celeste, Assim seja.

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Omnes de Saba: um gregoriano para o dia de Reis

Melodia portadora da unção de milênios de Cristianismo, este belo canto gregoriano serve apenas como moldura para as inspiradas palavras de um homem movido pelo Espírito Santo a falar, séculos antes do Nascimento de Cristo, a respeito das circunstâncias que marcariam a chegada do Divino Redentor.

São Tomás de Aquino dizia emocianar-se até as lágrimas, ao ver o quanto o profeta Isaías previra com tanta clareza, por meio do dom de profecia, certos detalhes da vida do Verbo encarnado. Um exemplo tocante disso o temos nesta passagem, da qual a melodia gregoriana canta dois trechos, abaixo destacados na tradução do texto:

Levanta-te, sê radiosa, Jerusalém! Porque a glória do Senhor se levanta sobre ti. Vê, a noite cobre a terra e a escuridão, os povos, mas sobre ti levanta-se o Senhor, e sua glória te ilumina. As nações se encaminharão à tua luz, e os reis, ao brilho de tua aurora. Levanta os olhos e olha à tua volta: todos se reúnem para vir a ti; teus filhos chegam de longe, e tuas filhas são transportadas à garupa. Essa visão tornar-te-á radiante; teu coração palpitará e se dilatará, porque para ti afluirão as riquezas do mar, e a ti virão os tesouros das nações. Serás invadida por uma multidão de camelos, pelos dromedários de Madiã e de Efá; Todos os de Sabá virão; trarão ouro e incenso, anunciando os louvores do Senhor (Is 60, 1-6).

Neste curto vídeo, além de algumas cenas do presépio, podem ver um conjunto do coro Thabor que cantou na Basílica Nossa Senhora do Rosário durante a Missa da última sexta-feira, na qual foi entoado o Omnes de Saba, após a Comunhão, preparando assim os fiéis para a comemoração da Epifania que se aproximava.

Filmagem: Marcus Vinicius / Fotos: João Paulo Rodrigues

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Por que não?


Natal também é tempo de conviver à mesa.

De fato, tornou-se requisito quase indispensável, durante as festas natalinas, a presença das maravilhas culinárias próprias ao tempo e às diversas regiões geográficas do globo terrestre.

Este ano, no Thabor, vivemos uma peculiardiade do Natal como é celebrado na Noruega. A idéia surgiu, precisamente, por parte de um arauto membro do Thabor, de origem vietnamita, cuja residência antes de vir morar no Brasil era nessas gélidas terras do norte do planeta.

Trata-se de um apetitoso doce artesanal chamado Gingerbread, em português, pão de gengibre.

O Natal, desde longa data, apresenta aspectos extraordinários que chegam a tocar na fantasia: árvores cujos frutos são brilhantes esferas multicolores, trenós que voam pelos ares puxados por renas, enfim, nunca viram-se na realidade  tais coisas. Entretanto, depois que um Deus quis se fazer Menino, sendo concebido por uma Mãe ao mesmo tempo Virgem e Imaculada, qual a maravilha que não pode ser escogitada?

Essa é um pouco a mentalidade de fundo que transmite o Gingerbread: apresentar algo da vida real com aspecto quintessenciado, pois, é Natal!

Como poderão ver pelas fotos, nosso Gingerbread é uma linda catedral revestida de chocolate – que em algo lembra a famosa de Canterbury –, cujas paredes são feitas de saboroso pão de gengibre, os mármores do seu piso de variados marzipães, na sua lateral direita encontra-se uma límpida lagoa azulada de gelatina, as pedras dos caminhos são apetitosos doces, a terra é uma discreta e leve farinha de biscoito,  até o prestigioso sino da torre é comestível e todo o interior da catedral estava repleto de mais surpresas gastronômicas!

Ainda bem que os fotógrafos foram rápidos em registrar esta obra de arte, pois – quase nem é preciso dizer – em questão de minutos, a catedral já tinha passado para a história dos natais vividos no Thabor.

Fotos: Thiago Tamura Nogueira

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“Tu lhe rogarás e ele te ouvirá, e cumprirás os teus votos” (Jó 22, 27)

O mês de agosto foi marcado por uma data histórica para os arautos do Thabor, como para os de muitas outras localidades.

No dia 29, festa do martírio de São João Batista, teve lugar na Basílica de Nossa Senhora do Rosário (Serra da Cantareira-Caieiras SP,) a primeira cerimônia de emissão de votos temporários para membros, não sacerdotes, da Sociedade Clerical de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli.

27 aspirantes, dos quais 17 residem no Thabor, realizaram os mencionados votos, nas mãos do superior geral, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, prometendo praticar os Conselhos Evangélicos de Castidade, Pobreza e Obediência, segundo o modo de vida expresso nas constituições dessa sociedade.

Graça imensa, pois o seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo por meio da prática mais perfeita dos seus divinos conselhos é penhor de grande recompensa na Eternidade (Cf. Mt 19, 28-29)

Queremos, pois, de certo modo, tornar os frequentadores do blog thabor.arautos.org partícipes das bênçãos recebidas nesse dia, não só compartindo-lhes algumas fotos, mas também dedicando uma série de quatro próximos posts para aprofundar, mais um pouco, o conhecimento teológico e espiritual desse extraordinário tesouro que são os conselhos evangélicos.

Aguarde-os!

Texto: Sebastián Correa Velásquez

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Um dia de aulas no Thabor

No Thabor o despertar é cedo. Logo de manhã o dia se inicia com a Santa Missa. O canto gregoriano ecoa por todos os recintos e, aos poucos, a basílica é banhada pela luz do sol, a qual, de maneira resplendente, ilumina os policromados vitrais que a adornam. A Santa Celebração é o primeiro programa, pois qualquer ação só é bem feita, quando embebida pela vida interior.

O próximo programa é o café da manhã, após o qual é preciso ser ágil, porque em pouco tempo soará o sino, anunciando o alardo de início das aulas. Já formados em suas respectivas fileiras, os alunos cantam o Credo, em latim, e depois saem em passo ritmado, rumo às respectivas salas. À frente, cercado por quatro guardas de honra, o estandarte dos Arautos do Evangelho precede o desfile, ostentando um brasão no qual estão representadas as três devoções mais importantes para um arauto: o Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora e o Papa.
Tudo é acompanhado com músicas próprias, as quais colaboram para dar clave e o ritmo ao cerimonial. A orquestra é conformada por 105 instrumentistas, das mais variadas idades, localidades do Brasil e países do Mundo. O repertório é amplo. Para cada dia da semana, existe uma sequência diferente, as quais somam oito ao todo e cada uma delas contém seis músicas, resultando um total de 48 peças.
Imediatamente depois começam as aulas. No prédio onde funcionam o colégio e a faculdade, a distribuição dos alunos é a mais diversa: os mais jovens cumprem o ciclo escolar do ensino-médio, localizando-se no andar térreo; nos outros dois andares, encontram-se os cursos superiores de Filosofia (3 anos) e Teologia (4 anos). O estudo tem um papel fundamental na formação de um arauto do Evangelho, conforme afirmava Mons. João S. Clá Dias em uma das suas numerosas homilias: “devemos ser leões no estudo e águias na contemplação”.

Além de todas as obrigações de estudante, todo arauto do Thabor possui alguma função, como cuidar da sacristia, hospedagem, refeitório, alfaiataria ou tantas outras que uma casa dessas proporções comporta. Há também outras funções que não são fixas, mas rotativas semanalmente. No Domingo à noite, é publicada sempre uma escalação daqueles que devem exercer incumbências como, por exemplo, servir a mesa em determinado dia, atender as ligações telefônicas noutro, fazer a leitura durante as refeições dessa semana, etc.
Queremos destacar, entretanto, uma função muito importante e que, por isso, é fixa. Enquanto muitos arautos se encontram na ação, quer em estudos ou trabalhos, na capela de adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento, dentro da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, há sempre um arauto adorando a Sagrada Hóstia consagrada, em atitude de oração e recolhimento. Sim, de hora em hora os residentes do Thabor alternam-se para fazer essa guarda de honra a Jesus sacramentado, inclusive durante a madrugada. Assim, cada semana completa-se o número de 168 horas em que a Eucaristia ali está exposta para adoração, tornando-se verdadeira fonte de graças e de proteção para todos.

Chegado o fim da tarde, o toque do sino da basílica, às 6:00 hs., convida para oração do Angelus e também para o início da Missa plenária, ou seja, com a participação de grande parte dos Arautos do Evangelho que residem em várias casas, na cidade de São Paulo. Reúnem-se cerca de 800 pessoas.
Terminado o dia, após o jantar, há o canto de Completas, prece final da Liturgia das Horas. Os Salmos são entoados alternadamente por duas alas e, no final de tudo, entoa-se a Salve Regina, para agradecer à Mãe de Deus pelo dia transcorrido. O ambiente de silêncio e recolhimento reina, após esse último ato em conjunto. Todos os trabalhos cessam, pois é o momento em que os homens devem se calar para que os anjos falem. Finalmente, as luzes vão se apagando e o nosso relato também termina.

Texto: Marcus Vinícius
Fotos: Thiago Tamura

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Revelando segredos

Já tivemos a oportunidade de revelar, aos nossos leitores, um dos principais segredos para o sucesso do Curso de Férias: o Santo Rosário (ver matéria publicada em 9 jul. 2013). Creio estar “falando demais” – como dizem no Brasil –, pois, de repente, aqueles  que aguardam com ânsia  o início dessa programação, bem podem já estar intuindo o tema central que marcará as exposições desses dias… Mas, não resisto! Vou “falar” mais um pouquinho – só entre nós – dos “segredos” do Curso… Caso tenham a paciência, acompanhem-nos durante alguns instantes lendo estas linhas.

Vida interior: vale a pena guardar essa palavra chave. Para o conjunto de Arautos do Evangelho que reside no Thabor, além da assistência diária à Santa Missa, essa enorme dádiva do amor de Cristo (conforme matéria publicada em 12 jul. 2013), todas as manhãs deste período de árduos preparativos para o Curso de Férias, há um tempo de 45 minutos dedicado a outras orações, denominado Recolhimento.

Pouco tempo depois do café da manhã, tocam os ferrinhos chamando a comunidade para o programa, como já é costume nas residências dos Arautos do Evangelho: um primeiro aviso (composto de dois toques) alerta a todos para estarem formados no local avisado, pois, em cinco minutos, os ferrinhos darão o segundo sinal (composto de três toques). Nesse momento, deve-se estar na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, seja na capela de adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento, seja em outro lugar do templo, para recitar, sozinhos ou em companhia de outros, diversas orações já habituais a todo arauto do Evangelho.

Nesse período de Recolhimento, vêem-se principalmente dois livros de orações nas mãos das pessoas:

A Liturgia das Horas (conhecida também como Ofício Divino ou Breviário), a qual, quando é recitada por um sacerdote ou um religioso consagrado, torna-se a oração oficial e pública da Igreja Católica, juntamente ao culto por excelência que é a Santa Missa. Isso quer dizer que esse conjunto de orações que se elevam a Deus são feitas em nome de toda a Igreja.

Um devocionário muito comum entre os Arautos do Evangelho, denominado Preces, o qual pode variar em número

de orações, conforme seja a devoção e o tempo de que cada arauto dispõe, em meio às funções de seu dia-a-dia. Sem embargo, há algumas orações, isto sim, que são fixas, devido à sua importância, valor espiritual, doutrinário e teológico. Por exemplo, os famosos e antigos conjuntos de ladainhas dedicadas ao Sagrado Coração, ao Espírito Santo, a Nossa Senhora, ao Imaculado Coração de Maria e a São José.

Como essas, há outras preces que são também verdadeiros tesouros da Igreja Católica. Caso queiram conhecê-las… Em fim, “falei” demais… Espero que as autoridades do Curso de Férias não processem os escritores deste blog, por estarem revelando “segredos de estado”…

Uma curiosidade final. Por que do nome Recolhimento?

O Ordo de costumes dos Arautos do Evangelho prevê um modo de comportar-se próprio aos momentos de oração, meditação ou retiro espiritual, no qual o arauto deve dirigir a sua atenção para a importantíssima ação que realiza, ou seja, elevar a sua mente ao Criador. Para isso, não deve comunicar-se, nem por gestos, com os seus demais irmãos de hábito, a não ser em caso de real necessidade. São momentos de recolher-se em seu interior, conversar com Deus e deixar que a Graça divina toque o íntimo da alma.

É incontável o número de Santos que aconselharam esse modo de proceder, principalmente, quando se faz meditação. Até médicos e psicólogos defenderam que  meia hora de meditação diária pode melhorar consideravelmente a própria estrutural cerebral.

Não perca os próximos post. Até lá… os preparativos vão mar alto…


Texto: Sebastián Correa Velásquez
Fotografia: Thiago Tamura Nogueira

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Um segredo: como tornar proveitoso cada dia no Thabor

Da caneta para o pincel, a tesoura ou a fita métrica… Sim, para um arauto do Evangelho, do Thabor, terminado o período de aulas as ocupações se fazem mais intensas ainda. Os preparativos para o Curso de Férias continuam e, nesses momentos de “dar tudo”, desabrocham impressionantes talentos artísticos e torna-se mais imbricada a união entre todos aqueles que lutam pelo mesmo ideal: a glória de Deus. Sejam brasileiros, chineses, vietnamitas, espanhóis, colombianos, portugueses, salvadorenhos ou japoneses… Enfim: em todos parece circular um mesmo sangue, isto é, o sangue dos Filhos de Deus, daqueles que desejam conservar-se na sua Graça. 

Fator muito importante para o bom sucesso dos trabalhos é que neles reine o espírito de oração. Para esses arautos, durante as férias a jornada se inicia com o Santo Rosário em comunidade. Divididos por grupos de cinco a quinze pessoas, rezam-se reverentemente em latim os quatro conjuntos dos Mistérios, sendo o primeiro terço recitado de joelhos, diante do Santíssimo Sacramento. Os demais terços são rezados enquanto se percorre, num passo quase processional, as cercanias da Basílica de Nossa Senhora do Rosário. Bem lembra o costume, outrora muito comum em inúmeros países católicos, denominado “Rosário da Aurora”, para o qual os fiéis devotos saíam pelas ruas de seu bairro, à primeira hora da manhã, a fim de pronunciarem, mais de uma centena de vezes, aquelas palavras que, já por mais de dois mil anos, tanta alegria causam à Santíssima Virgem: “Ave Maria cheia de Graça…”.

É em meio a essa piedade mariana que começa um dia de férias no Thabor, e pouco renderiam os inúmeros serviços se assim não fosse: haveria desentendimentos, os favores se tornariam cada vez mais escassos, e o egoísmo e o desejo de chamar a atenção sobre si começariam a corromper as atividades, como a cizânia corrói o trigo das boas obras. Pelo contrário, “a vida interior atrai as bênçãos de Deus”, diz Dom Chautard em seu livro A Alma de todo Apostolado. Com ela, tudo corre sobre trilhos bem azeitados e, quando menos se pensa, até da poeira estão saindo estrelas.

Essa ideia talvez possa chocar alguns, “neste século de naturalismo em que o homem julga sobretudo pelas aparências e procede como se o bom êxito de uma obra dependesse principalmente de engenhosa organização”.[1] Ora, quando se trata de atividades que visam, em primeiro lugar, fazer bem às almas, motivá-las para a santidade, atraí-las para a prática da virtude, “o proceder praticamente a se ocupar das obras, como se Jesus não fosse o único princípio de suas vidas, é qualificado pelo Cardeal Mermillod como ‘heresia das obras”.[2]

Sim, o fazer pelo fazer torna-se uma “heresia” quando uma obra visa, antes de tudo, um fruto espiritual, pois nesse campo, sem a graça de Deus, nada se alcança. Por isso – é um dos segredos do Curso de Férias – nenhum dia passa, para um arauto do Thabor, sem ser iniciado com a recitação do Santo Rosário: ótimo meio para alcançar de Deus o bom sucesso para as obras, as graças necessárias para que elas movam as almas e, sem dúvida, a própria santificação dos que aqui residem. Afinal, todos os arautos têm arraigada em si a certeza de que o grande diploma da vida é o da santidade, como ensina o Fundador, Mons. João Clá Dias.

Foi esse o conselho que o Papa Francisco deu, em recente encontro com jovens vocações sacerdotais e religiosas: “rezai o Rosário, por favor… Não o deixeis! Tende sempre Nossa Senhora convosco na vossa casa, como a tinha o Apóstolo João! (Cf. Jo 19, 27)”.[3]

Texto: Sebastián Correa Velásquez
Fotografia: Thiago Tamura Nogueira

[1] Chautard, Jean Baptiste. A alma de todo apostolado. São Paulo: Coleção, 1962. (Parte I, capítulo 2)

[2] Loc. Cit.

[3] Palavras do Papa Francisco no encontro com os seminaristas, os noviços e as noviças. 6 Julho de 2013.

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Salutaris Hostia: Vídeo Coro Seminário

Santíssimo Sacramento-Capela Basílica Nossa Senhora do Rosário

O Salutaris Hostia (Giovanni Nasco 1510 – 1561)

O Salutaris Hostia, quae caeli pandis ostium, bella premunt hostilia, da robur fer auxilium.

Ó Hóstia salvadora, que fendeis as portas do Céu. Os inimigos premem-nos com hostilidades. Dai-nos resistência, trazei-nos ajuda.

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Sicut Cervus: um inestimável patrimônio espiritual, artístico e cultural…

Atendendo aos pedidos de nossos leitores, postamos mais um vídeo do Coro do Seminário dos Arautos do Evangelho.

Desta vez, trata-se de Sicut Cervus de Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594).

Uma excelente música que nos faz lembrar o discurso do Papa Bento XVI no final do concerto apresentado pela fundação “Domenico Bartolucci”:

Todos os trechos que ouvimos e sobretudo o seu conjunto, onde estão em paralelo os séculos XVI e XX concorrem para confirmar a convicção de que a polifonia sacra, em particular a chamada “escola romana”, constitui uma herança que deve ser preservada com solicitude, mantida viva e dada conhecer, em benefício não só dos estudiosos e dos cultores, mas da Comunidade eclesial no seu conjunto, para a qual constitui um inestimável patrimônio espiritual, artístico e cultural.

Letra e Tradução de Sicut Cervus:

Sicut cervus desiderat ad fontes aquarum, ita desiderat anima mea ad te Deus.

Como o cervo anseia pela fonte das águas, a minha alma anseia por Vós, ó meu Deus

(Salmo 41, 2)

 

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O Iesu Christe, música polifônica em latim

Os responsáveis pelo som da Basílica Nossa Senhora do Rosário, Caieiras-SP, fizeram um teste de gravação com um novo microfone.

A música gravada foi cantada pelo coro do Seminário Thabor, Arautos do Evangelho. Trata-se de uma polifonia da autoria de Jacquet de Mantua (1495-1559): O Jesu Christe.

O Jesu Christe, miserére mei cum dolóre lángueo.
Dómine, Tu es spes mea. Clamávi, ad Te. Miserére mei.

O Jesus Cristo, tende piedade de mim, que me desfaço em dores.
Senhor, Vós sois a minha esperança. A Vós clamei. Tende piedade de mim.

Vídeo

 

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Início da primavera: grandezas de pequenas criaturas!

Ensinava o Santo Padre João Paulo II aos floristas italianos:

Em sua delicada e perfumada elegância, as flores testemunham a magnificência do Criador. A Sagrada Escritura se serve frequentemente da linguagem das flores, para convidar o homem à grandeza de Deus. Recordo das palavras do Eclesiástico ‘diz: Ouvi-me, rebentos divinos, desabrochai como uma roseira plantada à beira das águas; como o Líbano, espargi suave aroma, dai flores como o lírio, exalai perfume e estendei graciosa folhagem. Cantai cânticos e bendizei o Senhor nas suas obras’” (Eclo 39, 17-19).¹

Por isso, caro leitor, o convido a participar da grandeza de Deus, admirando pequenas criaturas fotografadas neste ínicio de primavera no Thabor.

¹JOÃO PAULO II, Papa. Discurso del Santo Padre Juan Pablo II al club de los floristas italianos. Sábado 24 de noviembre de 1979. Tradução Pessoal.

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O desafio continua nobre e encantador…

Jovens Arautos durante apresentação musical

O desafio era nobre e encantandor“. Está lembrado caro leitor?

O tempo passou, os esforços aumentaram, novas vocações apareceram, mas o desafio continua nobre e encantandor…

Desta vez, os jovens músicos escolheram uma obra de recôndita harmonia, Concerto a cinque de Tomaso Albinoni.

Esta obra foi apresentada na última reunião de Pais e Mestres do Colégio Arautos do Evangelho.

Em breve postaremos novos vídeos de outras peças apresentadas na mesma ocasião.

Vídeo de Concerto a cinque:

 

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Non nobis Dómine

 

15 de agosto de 2012.

O Coro e Orquestra Internacional dos Arautos do Evangelho, apresentou, por ocasião da Solene Celebração Eucarística em ação de graças pelo 73º aniversário natálício de Mons. João S. Clá Dias, uma nova música polifônica: Non nobis Dómine.

A melodia desta música foi elaborada pelos próprios Arautos.

Desta forma, convidamos os leitores a participarem do blog, enviando suas opniões, críticas e sugestões sobre a nova música.

Vídeo

 

 

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Detalhe em foto: entardecer esplendoroso

colegio_entardecer

Uma foto que nos faz pensar no Criador de todas as coisas; visíveis e invisíveis!!!

(Entardecer – Seminário Arautos do Evangelho).

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Sala de Jantar: cores, formas e carisma…

Como explicar ao leitor de nosso blog o porquê das cores e formas da nova sala de jantar, recetemente reformada, e que é utilizada para as refeições dos convidados e hóspedes que têm curtas estadias no Seminário do Thabor, como bispos visitantes, professores convidados, conferencistas…

Surgiu, então, a idéia de transcrever resumidamente o artigo do Pe. Carlos Werner, EP, da revista Arautos n.125 sobre o carisma dos Arautos do Evangelho.

vista sala panoramica

vista panoramica sala de jantar

detalhe teto salaOs franciscanos seguem o Cristo pobre, os dominicanos o Cristo mestre, e assim o faz cada família religiosa à sua maneira. É o mesmo Cristo e Senhor, porém, visto e amado com maior ênfase a partir de ângulos diversos. […]

Qual será a forma específica de seguir Nosso Senhor nos Arautos do Evangelho? […]

Como consequência da devoção eucarística e [da] entrega a Jesus por Maria, […] o carisma dos Arautos do Evangelho “parte de uma peculiar visão simbólica de Deus e da ordem do universo, incluindo desde os seres materiais até os espirituais, em que se discerne em tudo algum reflexo do Criador, ressaltados os aspectos da beleza. E, como consequência, nos atos da vida, no seu modo de ser e agir, procuram eles a perfeição através da pulcritude, para cumprir o mandamento de Nosso Senhor: ‘Sede perfeitos, como vosso Pai do Céu é perfeito!’” (Mt 5, 48).[1]

detalhe taçaPara os Arautos do Evangelho, este chamamento à perfeição não pode restringir-se aos atos interiores, mas precisa manifestar-se em todas as suas atividades, de modo que melhor reflitam a Deus. Isto quer dizer que cada arauto deve revestir de cerimonial suas ações cotidianas, seja na intimidade da vida particular, seja em público, nas atividades evangelizadoras, no relacionamento com os irmãos, na participação da Liturgia, ou em qualquer outra circunstância. […]

O carisma dos Arautos do Evangelho pode ser caracterizado como um seguimento de Cristo enquanto imagem da glória do Pai, e, portanto, como comunhão do discípulo com o Mestre através da via da beleza. […]

O belo torna possível aos corações prepararem-se para o encontro com a fonte da beleza, com Aquele mesmo que Se definiu como sendo a “Luz do mundo” (Jo 8, 12).


[1] CLÁ DIAS, João Scognamiglio. A gênese e o desenvolvimento do movimento dos Arautos do Evangelho e seu reconhecimento canônico: Tese (Doutorado em Direito Canônico). Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, Faculdade de Direito Canônico (Angelicum). Roma, 2009, p.234-235.

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Detalhe em foto: Nossa Senhora da Ressurreição

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Imagem de Nossa da Ressurreição, Seminário Thabor – Arautos do Evangelho

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Fotos da Via Sacra no Thabor

Segue as fotos da Via Sacra no Seminário do Thabor – Arautos do Evangelho – realizada na última Sexta-feira Santa. (06/04/2012).

III_estação_alameda estacionamento

III_estação_alameda estacionamento

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Solenidade de São José

São José 02São José é conhecido como o “Santo do Silêncio”, pois não conhecemos palavras proferidas por ele mesmo, mas tão-somente suas obras e atos de fé, amor e proteção para com sua amadíssima esposa e o Menino Jesus. Entretanto, foi um escolhido de Deus e desde o início recebeu a graça de ir discernindo os desígnios divinos sobre si, por ser chamado a guardar os mais preciosos tesouros do Pai Celestial: Jesus e Maria.

E sendo o dia 19 de março a Solenidade de São José, os alunos do Seminário do Thabor – Arautos do Evangelho – se dedicaram a fazer um arranjo floral peculiar em torno da Imagem de São José, posta especialmente no centro do presbitério.

Fizemos questão de fotografar para partilhar com todos. Terá ficado bom? Opinem.

São José 01

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Apresentações musicais natalinas

Iniciaram-se as apresentações musicais natalinas nas capelas da Paróquia NSra. das Graças – Arautos do Evangelho
Representações teatrais também foram utilizadas juntamente com os canticos

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Convívio que refresca…

2O último domingo antes do carnaval foi, para a maioria dos brasileiros, quase insuportável, devido ao excessivo calor. Cada um procurou refrescar-se na medida em que era possível. Entretanto, este é também dia para um convívio mais intenso, entre todos os seminaristas, pois além de não haver aulas, reunimo-nos para o tradicional jantar de pizza.

3Ao fim da tarde, sentia-se uma leve brisa e um suave odor de lenha queimada (dos fornos da Pizza), que serviria da inspiração para um original e ousado pedido ao reitor de nosso seminário: jantar no pátio, com as mesas postas fora do refeitório.

Atendido o pedido, rapidamente se organizou a movimentação necessária.

Devido ao horário de verão, o jantar começou ainda com a luz do dia. O ambiente proporcionava muita alegria, refrescando muito mais do que a própria sombra e a discreta brisa. E prolongou-se pela noite, com a iluminação noturna do seminário, mais o sabor dos quitutes que iam servindo, o som dos grilos e cigarras que enchia o ambiente da música que a natureza nos proporciona, acompanhado de muita e verdadeira amizade… Uma tal felicidade de situação, e um ambiente de tantas graças e bênçãos, dificilmente se transmite pelo texto.

Esperemos que as fotos digam algo mais… embora sejam elas incapazes de levar a todos os risos, os grilos, a pizza, a brisa, a alegria e a harmonia, a luz… e a presença de Jesus…

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