Já tivemos a oportunidade de revelar, aos nossos leitores, um dos principais segredos para o sucesso do Curso de Férias: o Santo Rosário (ver matéria publicada em 9 jul. 2013). Creio estar “falando demais” – como dizem no Brasil –, pois, de repente, aqueles que aguardam com ânsia o início dessa programação, bem podem já estar intuindo o tema central que marcará as exposições desses dias… Mas, não resisto! Vou “falar” mais um pouquinho – só entre nós – dos “segredos” do Curso… Caso tenham a paciência, acompanhem-nos durante alguns instantes lendo estas linhas.
Vida interior: vale a pena guardar essa palavra chave. Para o conjunto de Arautos do Evangelho que reside no Thabor, além da assistência diária à Santa Missa, essa enorme dádiva do amor de Cristo (conforme matéria publicada em 12 jul. 2013), todas as manhãs deste período de árduos preparativos para o Curso de Férias, há um tempo de 45 minutos dedicado a outras orações, denominado Recolhimento.
Pouco tempo depois do café da manhã, tocam os ferrinhos chamando a comunidade para o programa, como já é costume nas residências dos Arautos do Evangelho: um primeiro aviso (composto de dois toques) alerta a todos para estarem formados no local avisado, pois, em cinco minutos, os ferrinhos darão o segundo sinal (composto de três toques). Nesse momento, deve-se estar na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, seja na capela de adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento, seja em outro lugar do templo, para recitar, sozinhos ou em companhia de outros, diversas orações já habituais a todo arauto do Evangelho.
Nesse período de Recolhimento, vêem-se principalmente dois livros de orações nas mãos das pessoas:
1º A Liturgia das Horas (conhecida também como Ofício Divino ou Breviário), a qual, quando é recitada por um sacerdote ou um religioso consagrado, torna-se a oração oficial e pública da Igreja Católica, juntamente ao culto por excelência que é a Santa Missa. Isso quer dizer que esse conjunto de orações que se elevam a Deus são feitas em nome de toda a Igreja.
2º Um devocionário muito comum entre os Arautos do Evangelho, denominado Preces, o qual pode variar em número
de orações, conforme seja a devoção e o tempo de que cada arauto dispõe, em meio às funções de seu dia-a-dia. Sem embargo, há algumas orações, isto sim, que são fixas, devido à sua importância, valor espiritual, doutrinário e teológico. Por exemplo, os famosos e antigos conjuntos de ladainhas dedicadas ao Sagrado Coração, ao Espírito Santo, a Nossa Senhora, ao Imaculado Coração de Maria e a São José.
Como essas, há outras preces que são também verdadeiros tesouros da Igreja Católica. Caso queiram conhecê-las… Em fim, “falei” demais… Espero que as autoridades do Curso de Férias não processem os escritores deste blog, por estarem revelando “segredos de estado”…
Uma curiosidade final. Por que do nome Recolhimento?
O Ordo de costumes dos Arautos do Evangelho prevê um modo de comportar-se próprio aos momentos de oração, meditação ou retiro espiritual, no qual o arauto deve dirigir a sua atenção para a importantíssima ação que realiza, ou seja, elevar a sua mente ao Criador. Para isso, não deve comunicar-se, nem por gestos, com os seus demais irmãos de hábito, a não ser em caso de real necessidade. São momentos de recolher-se em seu interior, conversar com Deus e deixar que a Graça divina toque o íntimo da alma.
É incontável o número de Santos que aconselharam esse modo de proceder, principalmente, quando se faz meditação. Até médicos e psicólogos defenderam que meia hora de meditação diária pode melhorar consideravelmente a própria estrutural cerebral.
Não perca os próximos post. Até lá… os preparativos vão mar alto…
Texto: Sebastián Correa Velásquez
Fotografia: Thiago Tamura Nogueira
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fev
17
By thabor
Convívio que refresca…
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O último domingo antes do carnaval foi, para a maioria dos brasileiros, quase insuportável, devido ao excessivo calor. Cada um procurou refrescar-se na medida em que era possível. Entretanto, este é também dia para um convívio mais intenso, entre todos os seminaristas, pois além de não haver aulas, reunimo-nos para o tradicional jantar de pizza.
Ao fim da tarde, sentia-se uma leve brisa e um suave odor de lenha queimada (dos fornos da Pizza), que serviria da inspiração para um original e ousado pedido ao reitor de nosso seminário: jantar no pátio, com as mesas postas fora do refeitório.
Atendido o pedido, rapidamente se organizou a movimentação necessária.
Devido ao horário de verão, o jantar começou ainda com a luz do dia. O ambiente proporcionava muita alegria, refrescando muito mais do que a própria sombra e a discreta brisa. E prolongou-se pela noite, com a iluminação noturna do seminário, mais o sabor dos quitutes que iam servindo, o som dos grilos e cigarras que enchia o ambiente da música que a natureza nos proporciona, acompanhado de muita e verdadeira amizade… Uma tal felicidade de situação, e um ambiente de tantas graças e bênçãos, dificilmente se transmite pelo texto.
Esperemos que as fotos digam algo mais… embora sejam elas incapazes de levar a todos os risos, os grilos, a pizza, a brisa, a alegria e a harmonia, a luz… e a presença de Jesus…
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