Thabor

Conheça aqui essa residência dos Arautos do Evangelho

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Qual a relação entre verdadeira felicidade e qualidade de vida?

O projeto intitulado “Qualidade de Vida”, realizado pelo colégio internacional Arautos do Evangelho, e que já mencionamos em anterior post, iniciou com um simples, mas atraente teatro. Em plena Idade Média, alguns amigos estudantes encontram-se, transmitindo com efusividade as suas mais variadas experiências estudantis: uns cantam, outros pintam, todos se preparam para exercer as mais variadas profissões.

Neles transluz verdadeira felicidade por fazer aquilo para o qual Deus os destinadou. Nada de invejas, nem de ciúmes, pelo contrário, nota-se um ardente desejo de ajudarem-se mutuamente para que os talentos de cada um rendam o cêntuplo. De fato, não pode haver vida mais infeliz do que a de quem quer viver a vida de outro e não a própria…

Sim, pois a verdadeira felicidade não é fruto de fatores externos. O único terreno fértil dessa semente chamada “verdadeira felicidade” ou “qualidade de vida” é o coração humano. Só ali ela encontra as condições necessárias para nascer, crescer e dar frutos, pois é no interior do homem onde brotam as boas intenções e onde se realiza o misterioso encontro entre a vontade humana e a Graça Divina. É no íntimo do coração que Deus fala!

A alma humana é imortal e, portanto, tem um desejo infinito de felicidade, quer ser feliz para sempre. Por isso, só algo que não tenha fim pode saciar essa sede de infinito. E quanto mais o homem põe a razão de seu existir em “águas finitas”, como são os prazeres passageiros desta vida, tanto mais ele sente uma sede insaciável de felicidade.

Só há uma “água” capaz de saciar a alma humana, e ela nos foi prometida pelo próprio Jesus, na pessoa da samaritana que lhe oferecia um pouco de água para beber: “Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede, mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede. A água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna. A mulher suplicou: Senhor, dá-me desta água, para eu já não ter sede nem vir aqui tirá-la! Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e volta cá. A mulher respondeu: Não tenho marido. Disse Jesus: Tens razão em dizer que não tens marido. Tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu. Nisto disseste a verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que és profeta!” (Jo 4, 13-19) Sim, Nosso Senhor queria fazer brotar nessa alma, seca por causa do pecado, uma fonte de água sobrenatural, chamada Graça Divina.

Digamos nós também com a Samaritana: “Senhor, vejo que és profeta! Dá-me dessa água!”. Abandonemos o pecado, abracemos a prática do bem e poderemos comprovar algo incrível em nossas vidas: de nosso interior brotará uma fonte de felicidade inexprimível em termos humanos, a qual transbordará impregnando todo nosso existir e assim poderemos verdadeiramente dizer “ter qualidade de vida é algo possível!”.

Com essa clave geral, foi realizada a presentação de projetos do Colégio Arautos do Evangelho – Thabor, sendo que os temas específicos de cada sala de aula foram muito variados e atraentes – como se pode ver nas fotos de amostra postadas em Projeto “Qualidade de Vida”.

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Quem é o vendor do desafio?

clique na foto e conheça os Arautos em Curitiba

Bem podem lembrar-se os participantes de thabor.arautos.org que, em penúltimo post, intitulado Símbolo da peregrinação terrena, fizemos um pequeno desafio a todos de encontrarem o caminho de saída de um intrincado labirinto, passando antes pelo escudo que estava na parte superior do mesmo. Pois bem, temos a alegria de apresentar-lhes o vencedor do desafio! É um jovem que cursa o 7° ano no colégio Arautos do Evangelho de Curitiba. Foi o primeiro a comentar o mencionado post:

Em atenção à perseverança desse jovem, publicamos a solução da primeira parte do labirinto. Não desanimem! Pois a nossa peregrinação terrena é muito semelhante: tem subidas e descidas, mas a solução sempre reside nas alturas, ou seja, em Deus que nos aguarda de braços abertos na Eternidade, se formos perseverantes no caminho do bem!

Veja aqui uma parte da solução do labirinto:

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Aceitam outro desafio?

A águia

O nome deste animal alude à agudeza das suas vistas (em latim: acúmen oculórum > áquila), pois além de enxergar perfeitamente a distâncias enormes, pode também fitar diretamente o sol, sem sofrer dano físico algum. Desde grandes alturas, a águia consegue ver, nos rios ou no mar, os desafortunados peixes que se tornarão as suas presas. Precipita-se sobre eles a uma velocidade vertiginosa, arrebatando-os das águas quase sem que possam percebê-lo.

A águia é um animal que zela meticulosamente pela “nobreza” da sua raça. Quase diríamos que possui uma espécie de “senso de honra”, pois pouco depois de nascerem os seus filhotes, a mãe águia voa com eles a grande altura, sustentando-os diante do sol,  e apenas considera dignos de fazer parte da sua raça os que de fato conseguem manter o olhar fixo diante do astro rei. Em relação àqueles que não o conseguem, piscando continuamente, o seu procedimento é impressionante: abandona-os totalmente, pois os tem como uma desonra para a sua espécie.

Não é a toa que, no Novo Testamento, a águia é símbolo do evangelista São João, pois desde a primeira linha do seu Evangelho, ele nos remete de modo imediato à divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, à maneira de águia que olha diretamente o sol.

Por outro lado, a pureza de doutrina que é característica de um verdadeiro católico deve assemelhar-se a esse zelo da águia em fazer com que as suas crias fitem sem empecilhos a luz do sol, pois, em matéria de Fé, devemos olhar diretamente para a sagrada luz da Revelação Divina, sem receios nem asperezas, já que o mínimo desvio pode tornar-nos indignos da qualidade de filhos da Verdade, que é Deus, porque a luz dessa Verdade Absoluta não comporta ambiguedades, indefinições nem deturpações.

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  • O quadro abaixo apresenta uma águia que capturou uma presa;
  • Encontre outra águia e escreva-nos comentado onde está!

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Projeto – Qualidade de vida

Na última sexta-feira, 1° de novembro, teve lugar no colégio internacional Arautos do Evangelho – Thabor, a realização do projeto interdisciplinar de finalização de curso, cujo tema central foi  “Qualidade de vida”.

O que é qualidade de vida para um arauto do Evangelho? Quais as circunstâncias que devem cercar o dia-a-dia de alguém para dizer que tem qualidade de vida? Ter qualidade de vida significará ter um ritmo de atividades totalmente diferente daquele que temos ou tratar-se-á de dar um enfoque diferente a tudo o que já fazemos?

Foram essas algumas das perguntas às quais se tentou dar uma resposta satisfatória. Ou melhor, mais do que uma resposta, apresentou-se, já na exposição dos diversos aspectos do projeto, um tipo humano e uma visualização da vida que bem mostraram não ser qualidade de vida algo próprio ao mundo das idéias platônicas, mas uma realidade ao alcance seja de quem for e em qualquer atividade boa que se exerça.

Qualidade de vida, talvez seja sinônimo de amar a própria vida e dar-lhe esse caráter sobrenatural, chamado Graça Divina, que o nosso Criador teve a bondade de depositar no tesouro dos Sacramentos da Santa Igreja Católica, Apostólica e Romana, qual “pedra filosofal” – para fazer uma analogia com aquela bela lenda medieval – que converte em ouro tudo o que toca.

Sim, conservar a Graça Divina, frequentando os Sacramentos e praticando os Mandamentos, doura a nossa existência terrena, hoje tão facilmente tendente ao cinzento e, às vezes –  ó tristeza –, à escura cor das trevas do pecado, do vício e da injustiça…

Pois bem, estes jovens do colégio internacional Arautos do Evangelho – Thabor concederam-nos verdadeiros minutos de ouro, ao apresentarem, para todos quantos quisessem participar do seu projeto, um leque enorme de atividades, experimentos e até obras de arte, desenvolvidos com esmero durante todo o último semestre letivo.

Queríamos, pois, anunciar aos perseverantes seguidores de thabor.arautos.org (e convido-o também a fazer parte do blog assinando-o acima, caso ainda não o tenha feito), o começo de uma sequência de postagens, na qual teremos a alegria de mostrar-lhes, por meio de descrições, fotografias e vídeos, as interessantes experiências que nos maravilharam durante esses momentos. Realmente pudemos dizer: ter qualidade de vida é algo possível!

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Símbolo da peregrinação terrena

Todos nós já nos encontramos, ao menos alguma vez em nossas vidas, em situações em que nos sentimos em “becos sem saída”. Mas, após algum tempo, acabamos de alguma forma encontrando uma saída, seja por uma intervenção do alto, seja pelo tempo que passa e desanuvia o nosso panorama. A sensação que temos, após sair de situações como essa, é indescritível e tal é o alívio, que alguns dos antigos resolveram fazer disso um jogo: é o conhecido labirinto.

O nome “Labirinto” deriva do termo grego labýrinthos (λαβύρινθος). O primeiro tipo de labirinto, que se tem notícia na história, parece ter sido construído por Amenembrat III, faraó da XII dinastia, que governou entre 1860 a.C. e 1814 a.C., sendo considerado um dos soberanos mais importantes do Império Médio. A fachada era ornada com pedras brancas como o mármore. Heródoto, que o havia visto e visitado as salas do pavimento superior, fala do labirinto com entusiasmo, dizendo que era superior a todos os edifícios gregos, e sua beleza sobrepujava as pirâmides do Antigo Egito. Os visitantes tinham de ser acompanhados por um guia para não se perderem, pois ficavam maravilhados com as riquíssimas ornamentações e a magnificência de seus cômodos e se perdiam, pois as salas eram interpostas de maneira a confundir o visitante.

Outro labirinto que, embora fosse bem menor que este, ficou tão famoso que deixou o do antigo Egito sumir nas brumas da história, foi o Labirinto de Creta. Segundo a mitologia grega, foi elaborado e construído por Dédalo, por ordem do rei Minos, próximo à cidade de Cnossa e ficava embaixo da terra. Ele abrigava um monstro chamado Minotauro, meio-homem, meio-touro, que alimentava-se de carne humana. Um jovem valente chamado Teseo, se apresentou para exterminar o monstro. O jovem foi guiado pelos meandros do labirinto por um fio de linha que Ariadna lhe havia entregue, e que lhe permitiu, após matar o monstro em uma luta heróica, encontrar a saída. Para comemorar a vitória Teseo elaborou um dança que simbolizava, pelos seus movimentos, os intrincados caminhos de um labirinto. Diz a lenda que, tempos mais tarde, as muralhas de Tróia foram construídas de maneira a dificultar a entrada dos inimigos formando labirintos.

Jardim reproduzindo um laberinto, em Aschaffenburg – Alemanha

Os construtores medievais, retomaram os labirintos e os utilizaram no piso de diversas igrejas. Eram estes feitos com ladrilhos no formato circular ou octogonal. Dentre estes podemos destacar os das catedrais de Amiens, Chartres e Reims. O motivo labirinto estava relacionado com a peregrinação à Terra Santa e foi por isso chamado de Légua de Jerusalém. Os fiéis seguiam os caminhos dos labirintos de joelhos, o que lhes valia indulgências.

Ao longo do tempo, essa bela simbologia original foi perdida, e o labirinto no chão começou a ser cada vez mais considerado como um “jogo sem sentido”, e muitos deles foram destruídos.

Você é esperto mesmo?

Tente encontrar a saída no labirinto abaixo, tendo antes passado pelo escudo que está na parte superior do mesmo. Caso consiga, escreva-nos comentando!

Clique no labirinto para aumentá-lo

 Texto: Davi Werner

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