Thabor

Conheça aqui essa residência dos Arautos do Evangelho

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A primeira pizzaria

Há muito tempo o homem saboreia a pizza. Como todo prato antigo, é difícil descobrir com exatidão a sua origem, ainda mais se pensarmos que ela não é mais do que uma variação do pão.

Desde a descoberta da fermentação da massa de trigo e do forno (graças ao talento dos egípcios, há mais ou menos quatro mil anos atrás) muitos povos souberam cozinhar pães das mais diversas formas e com os mais diversos ingredientes. Especialmente inventivos foram os gregos e os romanos, os quais criaram o “moretum”: massa não fermentada derivada do pão, com ervas aromáticas e cebolas.

Porém, não queremos deixar de contar um episódio histórico para a culinária mundial. No ano de 1889, em Nápoles, um padeiro muito pobre, passava de casa em casa pedindo às famílias um pouco de massa. Quando a recebia colocava-a num grande recipiente e, no final dessa peregrinação, voltava para a sua padaria, colocando fermento à massa coletada. No dia seguinte, quando começava a trabalhar essa massa, achou que um pouco de queijo por cima iria muito bem. Ao pôr a massa no forno, pensou que ela iria crescer normalmente como qualquer pão, mas algo diferente aconteceu: o queijo abafou seu crescimento e ela ficou achatada…

O padeiro ficou angustiado, pois, quem iria comprar esse pão horrivelmente achatado? Ao chegar um freguês, o vendedor disse lamentando-se:

– Perdoe-me senhor, acabaram os pães! Só tenho um que não cresceu…

O comprador respondeu:

– Não tem nada! O quero assim mesmo.

Esse freguês era amigo próximo de uns monarcas italianos, os quais estavam  passando algun­s dias em seu palácio. Ao degustar o pão, seu paladar percebeu tratar-se de algo fora do comum… Tanto gostou que, como bom italiano comunicativo, foi imediatamente para as habitações do rei Humberto I e da Rainha Margherita, e disse-lhes:

– Caros soberanos, acabo de comer um “pão” delicioso, cujo nome ignoro, mas, caso queirais, posso trazer-vos aqui quem o preparou, a fim de que também possais experimentá-lo.

Ouvindo a resposta afirmativa, o homem foi logo procurar o padeiro e lhe disse:

– Prepare, por favor, daquele “pão” que o senhor me vendeu. É estupendo! E a rainha o quer provar.

Surpreso, foi logo fazer do mesmo “pão”. E, sabendo que a rainha gostava muito da bandeira italiana, colocou-lhe pomodoro (tomate), muzzarela (mussarela) e basilico (manjericão), formando o conjunto tricolor vermelho, branca e verde. Ao ficar pronto o estranho “pão”, levou-o à rainha, a qual se encantou com aquelas cores e, mais ainda, com o sabor. Ela disse ao padeiro:

– Como se chama este “pão”?

O jeitoso italiano respondeu:

–Chama-se “alla Margherita!”, perdão… “la

pizza alla Margherita!

A rainha, impressionada, fez-lhe a proposta de ser o cozinheiro oficial da corte. Sentaram-se e continuaram a comer a deliciosa pizza Allá Marguerita. E, nesse mesmo ano, em Nápoles fundou-se a primeira pizzaria.

Texto: Johnathan Inocêncio Magalhães

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Convívio que refresca…

2O último domingo antes do carnaval foi, para a maioria dos brasileiros, quase insuportável, devido ao excessivo calor. Cada um procurou refrescar-se na medida em que era possível. Entretanto, este é também dia para um convívio mais intenso, entre todos os seminaristas, pois além de não haver aulas, reunimo-nos para o tradicional jantar de pizza.

3Ao fim da tarde, sentia-se uma leve brisa e um suave odor de lenha queimada (dos fornos da Pizza), que serviria da inspiração para um original e ousado pedido ao reitor de nosso seminário: jantar no pátio, com as mesas postas fora do refeitório.

Atendido o pedido, rapidamente se organizou a movimentação necessária.

Devido ao horário de verão, o jantar começou ainda com a luz do dia. O ambiente proporcionava muita alegria, refrescando muito mais do que a própria sombra e a discreta brisa. E prolongou-se pela noite, com a iluminação noturna do seminário, mais o sabor dos quitutes que iam servindo, o som dos grilos e cigarras que enchia o ambiente da música que a natureza nos proporciona, acompanhado de muita e verdadeira amizade… Uma tal felicidade de situação, e um ambiente de tantas graças e bênçãos, dificilmente se transmite pelo texto.

Esperemos que as fotos digam algo mais… embora sejam elas incapazes de levar a todos os risos, os grilos, a pizza, a brisa, a alegria e a harmonia, a luz… e a presença de Jesus…

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Dia do professor com os Arautos no Thabor

Peço desculpas aos leitores pelo atraso deste post. Afinal, ontem eu estava fazendo pizza!

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 O corpo docente é homenageado oficialmente no Brasil no dia 15 de outubro. Porém, a diretoria do Colégio Arautos – Thabor, antecipou esta comemoração para o último sábado, a fim de presentear os professores e seus convidados.

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Primeiro eles foram servidos do alimento intelectual com uma palestra sobre a mudança de gerações, desafio para o educador do séc. XXI, proferida pelo Sr. Luis Zaghi; em seguida, obtiveram o  alimento espiritual com a Santa Missa, celebrada pelo Mons. João Clá; e por fim, receberam o alimento material, o jantar com a tradicional pizza do Thabor, que tanto ouviram falar.

 Além do mais, os professores, no dia oficial desta profissão, poderão estar em casa junto com seus familiares para comemorarem esta digna tarefa de ser educador.

 

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A alegria do ambiente estava contagiante, e finalmente os professores puderam avaliar nossa famosa pizza! Resta saber qual nota eles nos deram…

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Jantar de domingo, parte II: por essa eu não esperava

aquela-dali-por-favorOs doze primeiros dias de setembro foram suficientes para as estatísticas registrarem 2.400 visitas neste blog. Dentre os posts mais visitados destacou-se o jantar de domingo: está servido? Realmente eu não esperava tanto movimento assim.

Mas o que eu não esperava mesmo foi a visita do  Emmo. Sr. Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, aqui no Thabor!

Isto mesmo, Dom Odilo participou do jantar de domingo com todos os Arautos. À mesa com o Arcebispo estava Mons. João Clá, alguns convidados da Canção Nova e outros membros Arautos.

 

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No término do jantar, Monsenhor João disse algumas palavras de agradecimento pela visita do Cardeal e aproveitando a ocasião, presenteou antecipadamente a Dom Odilo com um cálice pelo seu sexagésimo aniversário que será no próximo dia 21. No cálice está o escudo do Cardeal, fato que o agradou muito. Os Arautos, portanto, foram os primeiros a homenagear o Arcebispo de São Paulo.

 

 

dom-odiloLogo em seguida, Dom Odilo proferiu breves palavras dotadas de ensinamentos. Transmito com exclusividade: Primeiro o Cardeal declarou ter um desejo de voltar ao Thabor para visitar Monsenhor João Clá e provar nossa pizza, pois “a pizza do Thabor é muito conhecida na arquidiocese.” – Não será que o Cardeal viu nosso blog? – “a pizza estava muito saborosa, parabéns ao time que executou este trabalho.” (referindo-se aos Arautos pizzaiolos) Ainda disse que ficou muito contente com a convivência alegre, num ambiente descontraído.

 

 

pizza-1Comentou que não esperava a surpresa dada por Monsenhor e prometeu rezar sempre pelos Arautos na hora da elevação do cálice.

 Dom Odilo, após entoar a Salve Regina como oração final, dirigiu-se para a cozinha e ali falou pessoalmente com os nossos pizzaiolos. Lá dentro, o capitão do time disse para Sua Eminência que a presença cardinalícia deu mais entusiamo às pessoas, foram feitos 35 kilos de massa e 200 discos de pizza! O Cardeal respondeu que nenhuma pizzaria faz um trabalho de qualidade como este.

 Ainda antes de partir, Dom Odilo deu uma rápida entrevista para a TV Arautos. Esta entrevista será posta em breve neste blog.

Afinal, Sua Eminência quando ler o post vai gostar de ver que no Thabor, além de fazerem uma pizza saborosíssima, também escrevem textos “deliciosos”…

 Assim, terminou mais um jantar de domingo no Thabor. Qual será a surpresa da próxima semana?

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Jantar de domingo: está servido?

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aceita muzarella?

Muito provavelmente o leitor já deve ter reparado que, em todos os domingos, seja ensolarados ou chuvosos, há uma benção especial, por onde a maioria das pessoas querem-se bem, tratam-se melhor, sentem um desejo de ir a missa, etc.

E no Thabor, esta graça dominical se manifesta especialmente na hora do jantar: pizza!

18:39, o sineiro olha contente para seu relógio, marca os segundos para dar o primeiro toque de sino. Na cozinha, porém, o que até então era prazeroso e divertido aos pizzaiolos passa a ser sério e um pouco preocupante, pois a eles cabe a responsabilidade de que tudo corra da melhor forma possível.

Tocado o sino, todos os arautos – depois de lavarem as mãos – se dirigem para o refeitório. Até os mais distraídos sabem perfeitamente o que indica aquele bimbalhar…

As fisionomias demonstram um entusiasmo incomum. Alguns já expressam a vontade de contar algo inédito. Mas porque tanta alegria? No Thabor, há diversos momentos de silêncio, para que as pessoas tenham a oportunidade de pensar e raciocinar. Como diz o ditado: “a palavra é de prata e o silêncio é de ouro.” E isto é uma das causas que faz com que o jantar de domingo dure duas horas. Duraria mais se não fosse o horário, pois claro, há tanta coisa para dizer e comentar…

Os mais novos perguntam sobre porque tal coisa é assim, tal outra daquele jeito. Outros narram histórias interessantes de livros, fatos de santos, o que comentou tal professor etc. Assim, o tempo vai se estendendo.

No entanto, troca-se os pratos, chega o sorvete. Sinal de que o convívio está chegando ao fim, mas não é fator de desanimo, muito pelo contrário, pois semana que vem tem mais. O encarregado se levanta, observa quantos ainda estão mergulhados no sorvete, aguarda o encerramento destes valentes e dá a ordem de levantar-se. São realizadas as orações finais, fecha-se a palavra e um olha para o outro dizendo consigo mesmo: até o próximo domingo!

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cozinha

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