Qual a distância que nos separa do céu?
Por Douglas Rodrigues, extraído do jornal do estudante chez nous
Muitas e muitas vezes, especialmente quando somos ainda crianças, temos o desejo de voar, de poder passear pelas encantadoras nuvens, nadar naquele fascinante panorama. Há até os que, ignorantes das alturas do céu, sobem no telhado de suas casas para tentar alcançar as nuvens; quase sempre sem nenhum resultado…
Mas, estarão elas tão distantes assim?
Aquilo que chamamos “céu” não é senão o azul que podemos admirar nos dias serenos, derivada do fato de as partículas de ar refletirem aos nossos olhos somente os componentes desta cor da luz solar.Assim, quando olhamos para o alto, o que realmente vemos é o ar. E a altura deste “céu” não é muito considerável, pois terá – dependendo do lugar onde se está – oitenta a noventa quilômetros, o que comparado com o tamanho do universo não é nada.
Entretanto, por “céu” pode-se entender não só a abóbada celeste e azulada do dia, mas também o grande espaço que temos em volta de nós, e que podemos contemplar em qualquer noite serena. A vista alcança muito mais longe, pois distinguimos as estrelas diretamente através da atmosfera, enquanto que durante o dia, o sol ilumina todo ar que nos rodeia, de modo que, embora pareça que observamos muito longe, não podemos realmente enxergar mais que o ar iluminado, exceto quando há alguma coisa muito brilhante além dele, como o próprio sol e, ainda, algumas vezes, a lua. Mas se estudarmos o quão longe estão as estrelas de nós, então realmente saberemos a distância que vai da Terra ao céu. São fantásticas extensões, medidas em anos-luz…
Porém, o Céu, morada eterna dos justos, poderá estar tão mais próximo. Lá se chega pela Santidade e a visão que nos é permitida é a beatífica, a do próprio Deus, que nos permite conhecê-Lo todo, mas não totalmente, tanto mais quanto foi o nosso amor por Ele nesta terra… Então, viajaremos por estas extensões extraordinárias com a simples velocidade do pensamento, à semelhança dos Anjos. Foguetes assim, os homens estão por inventar…
Para quê contentarmo-nos com o céu, quando podemos chegar ao Céu? Sejamos exigentes, exijamos o impossível…
“Porque aos homens é impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mt 19, 26).
fev
17
By thabor
Convívio que refresca…
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O último domingo antes do carnaval foi, para a maioria dos brasileiros, quase insuportável, devido ao excessivo calor. Cada um procurou refrescar-se na medida em que era possível. Entretanto, este é também dia para um convívio mais intenso, entre todos os seminaristas, pois além de não haver aulas, reunimo-nos para o tradicional jantar de pizza.
Ao fim da tarde, sentia-se uma leve brisa e um suave odor de lenha queimada (dos fornos da Pizza), que serviria da inspiração para um original e ousado pedido ao reitor de nosso seminário: jantar no pátio, com as mesas postas fora do refeitório.
Atendido o pedido, rapidamente se organizou a movimentação necessária.
Devido ao horário de verão, o jantar começou ainda com a luz do dia. O ambiente proporcionava muita alegria, refrescando muito mais do que a própria sombra e a discreta brisa. E prolongou-se pela noite, com a iluminação noturna do seminário, mais o sabor dos quitutes que iam servindo, o som dos grilos e cigarras que enchia o ambiente da música que a natureza nos proporciona, acompanhado de muita e verdadeira amizade… Uma tal felicidade de situação, e um ambiente de tantas graças e bênçãos, dificilmente se transmite pelo texto.
Esperemos que as fotos digam algo mais… embora sejam elas incapazes de levar a todos os risos, os grilos, a pizza, a brisa, a alegria e a harmonia, a luz… e a presença de Jesus…
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