Thabor

Conheça aqui essa residência dos Arautos do Evangelho

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2º ano visita o Convento da Luz e seu museu de arte sacra

A meados de Agosto, o conjunto de estudantes do 2º ano, pertencente ao colégio internacional Arautos do Evangelho –  Thabor, visitou, na cidade de São Paulo, o célebre Convento da Luz e seu museu de arte sacra.

A abençoada igreja do convento é privilegiada por resguardar os restos mortais do primeiro santo canonizado, oriundo desta terra de Santa Cruz: Santo Antonio de Santana Galvão. Contruída em estilo barroco, muito próprio àquela época, o templo atrai a devoção de inúmeros fiéis, os quais o visitam diariamente, a fim de se beneficiarem das bençãos desse local e também para pedirem às religiosas – cuja clausura é um monumento de fidelidade em meio à moderna São Paulo – as famosas pílulas de Frei Galvão, as quais tem alcançado inúmeros milagres e cujo segredo, além da intercessão do santo, é a frase nelas contida: “Post partum Virgo inviolata permansisti. Dei Genetrix intercede pro nobis” – após o vosso parto, ó Virgem, permanenceste sempre intacta. Santa Mãe de Deus intercedei por nós! 

O Pe. David Ritchie juntamente com a  professora de História, Maria Helenice, levaram o mencionado grupo de alunos ao Convento da Luz, a fim de rezarem diante do túmulo de Santo Antonio de Santana Galvão e conhecerem o museu de arte sacra onde se conservam, além de valiosas imagens e objetos sacros, também as relíquias desse grande santo e motivo de glória para todo o Brasil.

Texto: Sebastián Correa Velásquez / FotosJoão Paulo Rodrigues

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Nos ares… a Santa Hóstia!

Quem adentra pelas ruas de Turim, ao percorrer as suas numerosas igrejas, terá a sua curiosidade despertada ao encontrar, no lado direito do altar de um desses templos, uma curiosa inscrição em latim, na qual se lê: “Recordem aqui o milagre, ajoelhem-se, venerem e olhem com temor um lugar sagrado”. O que significará isso?

Graves guerras atormentavam a Itália em 1453. Entre outras batalhas travadas nesse ano, está o entrechoque dos soldados do Piemonte com as tropas de Anjou e Loraine, o qual se deu nas redondezas do povoado de Exilles. Por medo da guerra, os habitantes desta cidade abandonaram as suas casas e inclusive as igrejas ficaram vazias. Quando as tropas do Piemonte cruzaram a cidade, aproveitaram a solidão para saqueá-la.

Ora, como a guerra era movida por interesses laicos, meramente territoriais, a piedade não era o forte daqueles soldados e, por isso, nem mesmo os recintos sagrados foram poupadas. Um deles entrou na igreja local e, aberindo à força o tabernáculo, roubou a custódia e pouco lhe importou saber que nela estava a Hóstia consagrada. Guardou o objeto num saco, o qual pôs sobre um burro que, misteriosamente, o deixava cair constantemente ao longo do percurso. De qualquer modo, o ímpio soldado conseguiu vender a custódia ao primeiro mercador viandante…

Poucos dias depois, na tarde de 6 de junho desse mesmo ano, na cidade de Turim, em frente à igreja de São Silvestre, uma cena estranha estava sendo presenciada: a multidão observava certo homem que não cessava de maltratar o seu burro de carga, com chutes e pancadas. De repente, um saco que estava nas costas do animal escorregou caindo na praça e espalhou todo o seu conteúdo pelo chão.

Todos os olhares incidiram sobre os objetos, especialmente sobre um ostensório. Para surpresa de todos, ele começou a brilhar de tal modo que todos tinham de tampar as vistas. Ao mesmo tempo, o ostensório começou a elevar-se do solo, parando a uma altura de 5 metros. O Bispo foi chamado ao local e, quando ele chegou, a custódia se abriu sozinha e desceu até as mãos do clérigo, depois de deixar a Sagrada Hóstia suspensa no ar, rodeada por uma auréola deslumbrante.

O purpurado, tomado de enlevo, entoou um canto gregoriano em latim, acompanhado por todo o povo: “Mane nobiscum Domine!” – Ficai conosco, ó Senhor! –. A Santa Hóstia começou então a descer em direção ao sagrado vaso que o Bispo havia trazido, e nele tendo deslizado, todo o povo empreendeu uma jubilosa procissão rumo à Catedral. Imediatamente, a Santa Sé foi avisada do acontecido.

Prontamente começaram inúmeras peregrinações, provindas de todas as regiões da Europa, para visitar o local do milagre, onde foi erigida, pouco depois, a Basílica do Corpus Domini. Um belo relicário também foi confeccionado para guardar a Sagrada Hóstia, a qual se conservou intacta. Muitos outros milagres se operaram graças às preces dirigidas à Hóstia miraculada.

Em 1584, por ordem da Santa Sé, a Hóstia foi consumida, após ter-se conservado por 131 anos sem nenhuma deterioração. Magnífico milagre para afervorar a nossa Fé no Santíssimo Sacramento dos altares!

Texto: Fernando Dalpiaz

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