Thabor

Conheça aqui essa residência dos Arautos do Evangelho

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A “liturgia” de Belém

Agradecemos aos leitores os comentários feitos ao último post! Aquele que abordou o tema da liturgia deu-nos a oportunidade de meditar, um pouco mais, a respeito do esplendor “litúrgico” do Nascimento em Belém, precisamente, porque Liturgia é serviço a Deus, por meio de culto sagrado.

Belém foi o cenário de uma belíssima celebração!

Qual era o coro que animava essa solene “liturgia” natalina? Um coro como nunca antes fora ouvido: o coro dos Anjos (Cf. Lc 2, 4-5)! Que “diácono” (do gr.: servidor) estava ali presente para atender o Homem-Deus em todas as suas necessidades? Um descendente de estirpe real, Patrono da Santa Igreja, um Santo extraordinário: São José! Quem era o público que acorria em atitude de adoração a esse sagrado culto? Humildes pastores e suntuosos reis, cujas ofertas enriqueceram o cerimonial – até incenso não faltou!

Mas, acima de tudo, qual era o precioso e imaculado altar, no qual se desenvolvera aquela sublime e miraculosa “Liturgia” da Encarnação, por meio da qual um Deus se tornava Sacerdote e Vítima, ao mesmo tempo, assumindo um corpo capaz de ser imolado e um coração desejoso de oferecer-se em sacrifício (Cf. Hb 10)? O claustro virginal de Maria Santíssima!

Embora em lugar modesto, a “liturgia” do Nascimento de Cristo foi a mais bela de todas as cerimônias, nunca depois superada por outra, ao longo destes dois mil anos de Cristianismo, pois a augusta presença do altamente santo Casal e a divina ação do Menino Jesus, eram suficientes para sublimar qualquer ambiente, por mais simples que fosse, à categoria dos mais distintos palácios, das mais abençoadas Catedrais, dos mais suntuosos cenários.

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Aproveitamos este post para publicar as fotos da interessante programação que houve no Thabor, conforme mencionamos em anterior publicação. Esse dia foi apresentado o teatro natalino para grande número de arautos, das mais diversas procedências, seguido de um apetitoso e acolhedor lanche.

Noutras capelas da paróquia de Nossa Senhora das Graças, também se fizeram presentes as mesmas cenas belas e comoventes da apresentação natalina. Vendo-as, esperamos se unam a esse momento que foi verdadeira oração!

 Clique no mosaico para abrir as imagens

Fotos: João Paulo Rodrigues

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Até as fotos são artísticas!

Belém não era uma cidade importante antes de Cristo ali nascer. Ora, do mesmo modo como Ele escolheu a Mãe da qual haveria de nascer e o tempo no qual haveria de se encarnar, também determinou o lugar no qual devia vir a este Mundo. E, sendo Deus, fez o mais perfeito, pois era o mais conveniente.

Séculos antes de assumir um corpo humano, o Filho de Deus serviu-se de um dos seus profetas, chamado Miquéias, para revelar também o lugar onde haveria de se encarnar. Eis o vaticínio do profeta:  “E tu, Belém de Éfrata, pequenina entre as aldeias de Judá, é de ti que sairá para mim aquele que há de ser o governante de Israel. Sua origem é antiga, de épocas remotas. Por isso, Deus os abandonará até o momento em que der à luz aquela que há de dar à luz. Então o resto de seus irmãos voltará para junto dos filhos de Israel. Ele se levantará para os apascentar com o poder do Senhor, com a majestade do nome do Senhor, seu Deus” (Mq 5, 1-2. 3).

“Até o tempo em que der à luz aquela que há de dar à luz”

Profecia que foi recordada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas a Herodes, quando ele os interpelou a respeito de onde haveria de nascer o Cristo, por ocasião do susto causado pela presença dos Reis Magos em Jerusalém (Cf. Mt 2, 5).

As inspiradas palavras de Miquéias, por meio de quem o Verbo Eterno falava, mostram claramente que Deus escolheu “o momento”, “aquela que deve dar à luz” e “Belém”, o lugar onde haveria de nascer. Note-se que a palavra “Senhor” empregada no texto sagrado, e como também aparece em muitas outras passagens bíblicas, refere-se diretamente a Deus. Assim, ao dizer: “ele se levantará para os apascentar com o poder do Senhor”, o profeta alude diretamente ao poder divino desse que nasceria em Belém.

Sim, foi nessa privilegiada cidadezinha que devia encarnar-se Nosso Divino Redentor, porque era a pátria de Davi e a ele fora feita a promessa de que da sua descendência nasceria o Messias. Até o nome Belém era apropriado, pois siginifica “cidade do pão”  (em hebraico Bet Lehem) e Cristo disse de si: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu” (Jo 6, 51). E a fim de os homens não atribuírem a valores terrenos as suas capacidades divinas, Nosso Senhor quis nascer nessa cidade extremamente humilde e apagada, pois Deus se serve do que é humilde para confidundir a soberba dos orgulhosos.

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Presépios na Basílica Nossa Senhora do Rosário e no refeitório do Thabor 

Fotos: João Paulo Rodrigues e Thiago Tamura

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Por que não?


Natal também é tempo de conviver à mesa.

De fato, tornou-se requisito quase indispensável, durante as festas natalinas, a presença das maravilhas culinárias próprias ao tempo e às diversas regiões geográficas do globo terrestre.

Este ano, no Thabor, vivemos uma peculiardiade do Natal como é celebrado na Noruega. A idéia surgiu, precisamente, por parte de um arauto membro do Thabor, de origem vietnamita, cuja residência antes de vir morar no Brasil era nessas gélidas terras do norte do planeta.

Trata-se de um apetitoso doce artesanal chamado Gingerbread, em português, pão de gengibre.

O Natal, desde longa data, apresenta aspectos extraordinários que chegam a tocar na fantasia: árvores cujos frutos são brilhantes esferas multicolores, trenós que voam pelos ares puxados por renas, enfim, nunca viram-se na realidade  tais coisas. Entretanto, depois que um Deus quis se fazer Menino, sendo concebido por uma Mãe ao mesmo tempo Virgem e Imaculada, qual a maravilha que não pode ser escogitada?

Essa é um pouco a mentalidade de fundo que transmite o Gingerbread: apresentar algo da vida real com aspecto quintessenciado, pois, é Natal!

Como poderão ver pelas fotos, nosso Gingerbread é uma linda catedral revestida de chocolate – que em algo lembra a famosa de Canterbury –, cujas paredes são feitas de saboroso pão de gengibre, os mármores do seu piso de variados marzipães, na sua lateral direita encontra-se uma límpida lagoa azulada de gelatina, as pedras dos caminhos são apetitosos doces, a terra é uma discreta e leve farinha de biscoito,  até o prestigioso sino da torre é comestível e todo o interior da catedral estava repleto de mais surpresas gastronômicas!

Ainda bem que os fotógrafos foram rápidos em registrar esta obra de arte, pois – quase nem é preciso dizer – em questão de minutos, a catedral já tinha passado para a história dos natais vividos no Thabor.

Fotos: Thiago Tamura Nogueira

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Um Menino de encantos

Frágil como simples criança, mas sábio e inteligente como ninguém em toda a História, o pequeno Menino de Belém abriu seus braços para acolher com alegria todos aqueles que O procurassem. Pobres ou ricos, instruídos ou ignorantes, veio para todos. Desde singelos pastores até ilustres Magos O adoraram, oferecendo-Lhe aquilo que cada um possuía: uns, talvez, a simples oferta de lã ou alguns alimentos, fruto da humilde função agrícola do pastoreio; outros, incenso, mirra e ouro, pois face ao Criador do Universo só é possível o desejo de servi-Lo com aquilo que possuamos, seja muito ou seja pouco.

Foi precisamente esse desejo de dar tudo ao tenro e divino Menino que motivou os Arautos do Evangelho a ofertar-Lhe o nosso hábito religioso, pois, sem dúvida, poderíamos revesti-Lo sucessivamente de todos os emblemas e símbolos característicos de cada uma das famílias religiosas nascidas dentro da Santa Igreja, que Ele, desde Céu, só teria contentamento a nos manifestar por tal gesto, já que, sendo Deus, é o inspirador e sustentador dos diversos carismas e vocações providenciais, suscitados por obra divina, ao longo da História do Cristianismo.

Esta encantadora imagem do Menino Jesus encontra-se exposta para veneração dos fiéis na Basílica Nossa Senhora do Rosário, durante o período natalino. Convidamo-lo a conhecê-la!

Fotos: João Paulo Rodrigues

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“O Menino do Tambor”, o teatro do Thabor

Neste Natal,  “Menino do Tambor” é o teatro do Thabor.

Uma história lendária, mas com muito de real, está sendo apresentada pelo nosso coro, nas diversas capelas da Paróquia Nossa Senhora das Graças. No dia de amanhã, será novamente representada para um grande conjunto de Arautos do Evangelho, aqui mesmo no Thabor, e depois as apresentações continuarão o seu curso pelas capelas, nos finais de semana.

Os trajes são fantásticos, a trama da história, atraente e sobretudo as graças são copiosas!

Anjos, pastores, magos, peregrinos, músicos e cantores, todos se deparavam com o jovem cujo único patrimônio era um tambor. E precisamente queria ofertar o rouco som das suas batidas ao Menino Divino, à semelhança da pobre viúva do Evangelho que ofertou duas pequenas moedas, toda a sua riqueza, mas que aos olhos de Deus superavam em valor a oferta de todos os demais, pois ela dera tudo.

Sigamos o exemplo deste menino do tambor, demos tudo ao nosso Criador, para nos assemelharmos com Aquele que quis nascer em nossa carne mortal, padecer frio, fome, sofrer ultrajes e morrer de modo ignominioso, pelo perdão dos nossos pecados. E por mais que só tenhamos rudes defeitos para depositar aos seus divinos pés, não hesitemos em nos ajoelhar e abrir esses os nossos tristes “tesouros”, pois o Menino Deus saberá transformar em  perfumadas virtudes a nossa ingrata oferta.

Fotos: João Paulo Rodrigues

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A luz do Natal

Dezembro é o mês da luz.  Em todos os lugares nos quais a mensagem do Evangelho impregna os corações, observam-se árvores fascinantes, luzes encantadores, maravilhas deslumbrantes! Tudo reflexo dessa Luz divina, infinita e salvífica que há dois mil anos disipou as trevas que envolviam a Terra.

Cristo é essa Luz que ilumina os corações, e como símbolo dela os católicos iluminam os seus lares para externarem a imensa alegria de serem portadores dessa Luz. Queira Deus que ela nunca se apague em nosso interior.

Feliz e Santo Natal para todos! Que estas fotos do Thabor iluminado sirvam para aumentar o amor à luz de Cristo que habita os que fielmente O seguem.

Fotos: João Paulo Rodrigues

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