Estudo, trabalho, recreação: inimigos do ócio para alcançar a perfeição
Em nosso seminário, como em diversas casas de vida comunitária, existem várias funções que ficam a cargo de uma ou mais pessoas. Como, por exemplo, os responsáveis pelo jardim, refeitório, som durante a Missa, arranjos de flores, lâmpadas, etc.
Mesmo os mais novos de 14 ou 15 anos são responsáveis por algum setor.Estas responsabilidades produzem um efeito benfazejo de amadurecimento. Além de exercitarem a mente na ocupação e na fuga do ócio, pois, como bem ensinou São João Bosco: “A principal arma que o demônio utiliza é o ócio, origem de todos os vícios. A ocupação nobre combate e vence a inércia. […] Grande é a satisfação dos bem-aventurados do Céu, saber que todo tempo empregado na glória de Deus, proporcionou-lhes a felicidade eterna.”[1]
Mesmo nessas ocupações recreativas, temos de elevar o nosso pensamento a Deus. Certa vez, São Luiz Gonzaga, enquanto se entretinha alegremente com os amigos, foi indagado sobre que faria, se naquele momento aparecesse um Anjo avisando que em quinze minutos, Deus o chamaria ao juízo. Prontamente respondeu que continuaria sua ocupação, certo de que aquelas atividades não desagradavam Deus.
[1] SÃO JOÃO BOSCO. Fugir do ócio: O cristão bem formado. São Paulo: Formatto, 2006.