Stille Nacht, flor nascida na Igreja Católica!
O Stille Nacht (Noite silenciosa[1]), bela música composta no século XIX na região do Tirol por um simples mestre-escola, passou a ser uma das canções natalinas por excelência. Uma de suas genialidades consiste em conseguir exprimir delicadeza e intimidade.
Ao escutá-la, dir-se-ia que o coro está na gruta cantando baixinho para não acordar o Menino, e não perturbar a canção indizível e serena com que Nossa Senhora está embalando o próprio Deus. Assim, compreendemos o papel dos timbres e das mil delicadezas que vibram no Stille Nacht.
Essa canção manifesta uma espécie de compaixão em relação ‘Àquele que está na manjedoura, como que dizendo: é tão pequeno esse Deus infinito, mas tão majestoso esse Deus pequeno!
Após dezenove séculos de meditação, desabrocha o Stille Nacht, como uma flor dentro da Igreja Católica.[2]
[1] No Brasil a tradução popular do Stille Nacht é Noite Feliz
[2] Cf. CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Conferência sobre o natal. 25/12/1976
Vídeo do Stille Nacht com comentário de Mons. João S. Clá Dias