Thabor

Conheça aqui essa residência dos Arautos do Evangelho

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Quem é o vendor do desafio?

clique na foto e conheça os Arautos em Curitiba

Bem podem lembrar-se os participantes de thabor.arautos.org que, em penúltimo post, intitulado Símbolo da peregrinação terrena, fizemos um pequeno desafio a todos de encontrarem o caminho de saída de um intrincado labirinto, passando antes pelo escudo que estava na parte superior do mesmo. Pois bem, temos a alegria de apresentar-lhes o vencedor do desafio! É um jovem que cursa o 7° ano no colégio Arautos do Evangelho de Curitiba. Foi o primeiro a comentar o mencionado post:

Em atenção à perseverança desse jovem, publicamos a solução da primeira parte do labirinto. Não desanimem! Pois a nossa peregrinação terrena é muito semelhante: tem subidas e descidas, mas a solução sempre reside nas alturas, ou seja, em Deus que nos aguarda de braços abertos na Eternidade, se formos perseverantes no caminho do bem!

Veja aqui uma parte da solução do labirinto:

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Aceitam outro desafio?

A águia

O nome deste animal alude à agudeza das suas vistas (em latim: acúmen oculórum > áquila), pois além de enxergar perfeitamente a distâncias enormes, pode também fitar diretamente o sol, sem sofrer dano físico algum. Desde grandes alturas, a águia consegue ver, nos rios ou no mar, os desafortunados peixes que se tornarão as suas presas. Precipita-se sobre eles a uma velocidade vertiginosa, arrebatando-os das águas quase sem que possam percebê-lo.

A águia é um animal que zela meticulosamente pela “nobreza” da sua raça. Quase diríamos que possui uma espécie de “senso de honra”, pois pouco depois de nascerem os seus filhotes, a mãe águia voa com eles a grande altura, sustentando-os diante do sol,  e apenas considera dignos de fazer parte da sua raça os que de fato conseguem manter o olhar fixo diante do astro rei. Em relação àqueles que não o conseguem, piscando continuamente, o seu procedimento é impressionante: abandona-os totalmente, pois os tem como uma desonra para a sua espécie.

Não é a toa que, no Novo Testamento, a águia é símbolo do evangelista São João, pois desde a primeira linha do seu Evangelho, ele nos remete de modo imediato à divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, à maneira de águia que olha diretamente o sol.

Por outro lado, a pureza de doutrina que é característica de um verdadeiro católico deve assemelhar-se a esse zelo da águia em fazer com que as suas crias fitem sem empecilhos a luz do sol, pois, em matéria de Fé, devemos olhar diretamente para a sagrada luz da Revelação Divina, sem receios nem asperezas, já que o mínimo desvio pode tornar-nos indignos da qualidade de filhos da Verdade, que é Deus, porque a luz dessa Verdade Absoluta não comporta ambiguedades, indefinições nem deturpações.

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  • O quadro abaixo apresenta uma águia que capturou uma presa;
  • Encontre outra águia e escreva-nos comentado onde está!

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Símbolo da peregrinação terrena

Todos nós já nos encontramos, ao menos alguma vez em nossas vidas, em situações em que nos sentimos em “becos sem saída”. Mas, após algum tempo, acabamos de alguma forma encontrando uma saída, seja por uma intervenção do alto, seja pelo tempo que passa e desanuvia o nosso panorama. A sensação que temos, após sair de situações como essa, é indescritível e tal é o alívio, que alguns dos antigos resolveram fazer disso um jogo: é o conhecido labirinto.

O nome “Labirinto” deriva do termo grego labýrinthos (λαβύρινθος). O primeiro tipo de labirinto, que se tem notícia na história, parece ter sido construído por Amenembrat III, faraó da XII dinastia, que governou entre 1860 a.C. e 1814 a.C., sendo considerado um dos soberanos mais importantes do Império Médio. A fachada era ornada com pedras brancas como o mármore. Heródoto, que o havia visto e visitado as salas do pavimento superior, fala do labirinto com entusiasmo, dizendo que era superior a todos os edifícios gregos, e sua beleza sobrepujava as pirâmides do Antigo Egito. Os visitantes tinham de ser acompanhados por um guia para não se perderem, pois ficavam maravilhados com as riquíssimas ornamentações e a magnificência de seus cômodos e se perdiam, pois as salas eram interpostas de maneira a confundir o visitante.

Outro labirinto que, embora fosse bem menor que este, ficou tão famoso que deixou o do antigo Egito sumir nas brumas da história, foi o Labirinto de Creta. Segundo a mitologia grega, foi elaborado e construído por Dédalo, por ordem do rei Minos, próximo à cidade de Cnossa e ficava embaixo da terra. Ele abrigava um monstro chamado Minotauro, meio-homem, meio-touro, que alimentava-se de carne humana. Um jovem valente chamado Teseo, se apresentou para exterminar o monstro. O jovem foi guiado pelos meandros do labirinto por um fio de linha que Ariadna lhe havia entregue, e que lhe permitiu, após matar o monstro em uma luta heróica, encontrar a saída. Para comemorar a vitória Teseo elaborou um dança que simbolizava, pelos seus movimentos, os intrincados caminhos de um labirinto. Diz a lenda que, tempos mais tarde, as muralhas de Tróia foram construídas de maneira a dificultar a entrada dos inimigos formando labirintos.

Jardim reproduzindo um laberinto, em Aschaffenburg – Alemanha

Os construtores medievais, retomaram os labirintos e os utilizaram no piso de diversas igrejas. Eram estes feitos com ladrilhos no formato circular ou octogonal. Dentre estes podemos destacar os das catedrais de Amiens, Chartres e Reims. O motivo labirinto estava relacionado com a peregrinação à Terra Santa e foi por isso chamado de Légua de Jerusalém. Os fiéis seguiam os caminhos dos labirintos de joelhos, o que lhes valia indulgências.

Ao longo do tempo, essa bela simbologia original foi perdida, e o labirinto no chão começou a ser cada vez mais considerado como um “jogo sem sentido”, e muitos deles foram destruídos.

Você é esperto mesmo?

Tente encontrar a saída no labirinto abaixo, tendo antes passado pelo escudo que está na parte superior do mesmo. Caso consiga, escreva-nos comentando!

Clique no labirinto para aumentá-lo

 Texto: Davi Werner

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