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Dormitório ou cemitério?

Ninguém precisa ser profeta para prever que um dia há de morrer, pois para isso basta estar vivo. Se fizermos um levantamento das pessoas que nasceram há cem anos, pelo menos 98% delas já terá deixado esta Terra. Conforme pesquisas mundiais, a cada dia morrem aproximadamente duas pessoas por segundo. A morte, sem dúvida, é uma realidade cotidiana.

Os cemitérios no-lo recordam continuamente, mas há um detalhe contido no nome desses lugares que é essencial para um cristão saber. Na Grécia antiga, cemitério era o nome com o qual se designava um dormitório: κοιμητήριον (koimetérion). Por que então os cristãos foram escolher o nome “dormitório”  para chamar o lugar onde se enterram os corpos? Porque a Ressurreição dos mortos é um dogma de Fé, doutrina da Santa Igreja, revelada pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo.

O cristão sabe que a morte não é o fim de tudo, mas, pelo contrário, é o nascimento da alma para a eternidade, aguardando a Ressurreição dos corpos, os quais, por assim dizer, dormem um sono profundo à espera do último dia, pois, “quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o mesmo Senhor descerá do céu e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro” (1 Tessalonicenses 4, 16).

Assim, sempre que virmos numa lápide mortuária a sigla R.I.P., lembremo-nos: Requiescat In Pace, que descanse em paz não só a alma desse falecido, mas também descanse em paz o seu corpo, porque se este foi habitado por uma alma que conservava a Graça de Deus, só pode ser plácido o seu repouso, pois um dia ele há de ressurgir para a Glória.

Quadro do Hospital Santa Caridad, em Sevilha (Espanha)

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