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O Monge domador de animais

Por Leonardo Finder, 8º ano – extraído do jornal do estudante chez nous

o-mongeUm dia, num mos­teiro na Ale­manha, o abade tinha saído. No final da tarde, ao voltar, perguntou a um dos seus monges de grande virtude:

– Então meu filho, vejo você meio cansado, o que aconteceu?

Ah! Meu pai, realmente estou cansado, mas com a graça de Nos­sa Senhora consegui cumprir todos meus deveres. Todos os dias tenho que vigiar dois falcões, conter dois cervos, forçar dois gaviões a fazer a minha vontade, vencer um verme, domar um urso e tratar de um do­ente.

Então o abade voltou-se com um tom sério para o monge e lhe disse: “Está brincando comigo?! Estes tipos de trabalho não existem em nosso mosteiro”.

O monge explica: “Os dois falcões são os meus olhos que devo vigiar continuamente para que não se detenha num objeto proibido. Os dois cervos são os meus pés cujo andar devo ordenar, se não quiser que eles me conduzam pelo cami­nho do mal. Os dois gaviões são mi­nhas mãos, que me cumpre for­çar a trabalhar e fazer o bem. O verme é a minha língua, a qual precisa ser refreada cem vezes ao dia para não ter conversas vãs e superficiais. O urso é o meu coração, cujo egoísmo e vaidade tenho que domar. E o doen­te é o meu corpo, de que me cum­pre tomar cuidados incessantes para que a sensualidade não se aposse dele.

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